Os dentes não são 100% brancos, mas apresentam diferentes nuances de cor que variam basicamente entre amarelo, vermelho e castanho (marrom). Essa pigmentação natural pode ser maior ou menor entre os indivíduos dependendo de fatores genéticos, congênitos (adquiridos durante a vida intrauterina) ou adquiridos por hábitos de consumo e uso de medicamentos (tabagismo, alta ingestão de bebidas e alimentos escuros, ou outras substâncias).
O cirurgião-dentista deve fazer uma avaliação para saber se é possível e indicado o clareamento dental. Gestantes, lactantes e pessoas com menos de 15 anos não devem ser submetidas ao clareamento, e não podem haver cáries extensas, restaurações defeituosas, gengivites ou problemas periodontais. O paciente não pode ter sido submetido à cirurgia gengival/periodontal recentemente.
Pode-se optar pelo clareamento caseiro (onde o paciente fará a aplicação do gel clareador) ou de consulório (com ou sem uso de laser ou outra fonte de luz). A diferença entre os dois métodos está na potência do gel (o de consultório é mais “forte”), no controle da aplicação do gel (o dentista tem mais controle) e na duração do tratamento (no consultório não necessárias poucas aplicações para se ter o mesmo efeito do método caseiro). O uso do laser, ou qualquer outra fonte de luz não é primordial, visto que a composição do gel é a mesma, a luz serve como acelerador do processo, não interferindo diretamente no efeito clareador. O dentista também pode indicar associar as técnicas caseira e de consultório, no caso de dentes muito pigmentados.
É importante saber que apenas dentes são clareados, portanto, após o clareamento pode ser necessária a substituição de restaurações e próteses (que parecerão mais escuras após o clareamento).